quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Mergulhando no Céu


Antes da nossa viagem, recebemos muitas dicas sobre os mais variados temas, e um deles foi bem recorrente: “não percam tempo com brasileiros”.

Por quê?

Para evitar o português e focar nos idiomas locais, para conhecer melhor a cultura  e a cidade do ponto de vista dos moradores daqui, para evitar maus hábitos (tem quem diga que brasileiro é mal visto no exterior), etc.

Não foi por mal, mas acabamos por tomar isso como uma meta. Nós simplesmente não queríamos perder o foco, que na época era estudar, viver a vida dos canadenses, falar como eles, etc. Não dá pra negar que o brasileiro é um povo acolhedor e sorridente, mas convenhamos que muitas vezes também é um povo exagerado e espaçoso.

Não é negar as origens. Não queríamos desmerecer a feijoada de domingo, mas buscávamos os pratos típicos do país, da cidade e da região – que particularmente são interessantes, mas nada ainda bateu a culinária brasileira.

Contudo, foi com esse pensamento que embarcamos.

Tudo bem que nós já tínhamos trocado e-mails com brasileiros que viviam aqui, mas era só pra ter uma ideia do que nos esperava e conseguir algumas informações extras. Não tínhamos nenhuma intenção de contato permanente.

Felizmente, nosso plano saiu por água abaixo, e acredite, nós estamos muito felizes por isso. Apesar de gostar de experimentar outras culturas, falar outros idiomas e se esforçar para agir como um nativo, nós criamos laços com brasileiros. Que falam português, que entendem nossas gírias e expressões e que gostam de futebol.

Acredite, eles tornaram nossa viagem muito mais agradável.

Uma dessas brasileiras foi a Heloísa Sanches. Uma jornalista que mora há 10 anos no Canadá. Foi graças a esse contato e essa amizade que existe o vídeo Canadá Mobile 05 – Mergulhando no céu.
O quinto vídeo da série Canadá Mobile não fala sobre brasileiros, mas ele mostra uma aventura que só foi possível graças a uma jornalista BRASILEIRA, que nos colocou em contato com uma equipe de voo BRASILEIRA e que tornou tudo isso possível.

O Canadá Mobile foi ao Montgolfières, um festival de balões que acontece na cidade de Saint. Jean Sur Richelieu, e vai mostrar, ainda que com um pouco de medo, como é mergulhar no céu.


Obrigado amigos brasileiros.
Obrigado Heloísa.
Obrigado João Paulo e equipe AirFly.


PS: Se você tem medo de altura assim como eu, não se preocupe, eu sobrevivi gravando, você vai sobreviver assistindo.


   
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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

2 coelhos com uma cajadada só


Na minha infância “Ottawa” era apenas um nome no tabuleiro de um jogo chamado War. Um nome em um mapa que tentava classificar continentes por cores. Ok, Ottawa estava ali, no continente laranja, ao lado da famosa Nova York, mas era isso, apenas um nome.
Ainda bem que as crianças crescem, aprendem um pouco de geografia e descobrem que Ottawa é bem mais que um nome. Descobrem que Ottawa é a capital do estado de Ontário e maaais ainda,  é a capital do Canadá (tudo bem que a capital de Ontário foi novo pra mim, mas eu não era uma criança estudiosa).
Agora tenta imaginar, em um dia, conhecer uma cidade tão importante histórica, geográfica e economicamente e ao mesmo tempo aproveitar um incrível festival de música.
Pois foi isso, o quarto vídeo da série Canadá Mobile apresenta o dia em que conhecemos a capital do Canadá enquanto essa sediava o BluesFest.


Isso é que eu chamo de matar 2 coelhos com uma cajadada só!!


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quarta-feira, 3 de julho de 2013

De lá pra cá, daqui pra lá.

É interessante a maneira como as pessoas se comportam ao chegar em um novo país.
Algumas saem comendo e bebendo os pratos e bebidas típicas desse novo lugar, outros compram jornais e revistas, numa tentativa de buscar um contexto  e algumas, não menos corajosas, se enclausuram em casa e ao seu tempo vão se dando ao luxo de conhecer e experimentar de tudo um pouco. Bom, eu e a Mariana só agora percebemos que sempre fazemos a mesma coisa quando chegamos em um novo lugar: nós caminhamos.
Agora, uma linha de raciocínio bem simples: Montreal é uma cidade grande, porém não possui um grande centro. Mesmo assim, esse centro possui muitas pessoas. Muitas pessoas em um agora “pequeno” centro significa tumulto, poluição, carros, problemas, etc. Concorda?
Juntando as informações, dá pra imaginar que a nossa primeira tentativa de experimentar a cidade se transformou em uma experiência conturbada e desagradável, certo?! Errado! E é aqui que introduzimos o terceiro vídeo da série Canadá Mobile, dessa vez sobre “mobilidade urbana”.
Imediatamente, nas primeiras quadras “desbravadas”, a gente pôde perceber a harmonia da cidade. Os carros sempre param no sinal e esse sinal também serve para guiar os pedestres. Logo, os carros esperam TODAS as pessoas atravessarem a rua para só então efetuarem a curva. As pessoas, no mesmo tom, só atravessam nas faixas de segurança e quando o sinal está verde, independente do trânsito, e assim vai.
Ok, nem tudo são flores, o que os montrealenses – sim, generalizando – têm de educados, eles têm de barbeiros. Nunca vi um povo que gosta tanto de dar “beijinhos” com o para-choque na hora de estacionar, e isso independente do tamanho da vaga, acredite.
Organização também vimos no metrô. Fiscalização dizem existir, mas nunca presenciamos. Ainda assim, não tem pessoa que não tenha seu cartão ou bilhete em dia e a mão.
O mesmo serve para ônibus, uma extensão do metrô, diga-se de passagem. Extremamente pontuais, os ônibus podem ser pegos utilizando o mesmo bilhete do metrô. Porém, se não for esse o caso, é necessário pagar em moedas e no valor exato, pois assim como os ônibus não possuem cobrador, você não vai possuir seu troco se depositar uma nota de 5 dólares. #ficadica.
Ainda assim, mesmo contudo isso, nossa maior surpresa ainda estava por vir.
Já estávamos em Montreal fazia alguns dias quando encontramos a rua Maisonneuve. Uma avenida de mão única que reserva 30% de seu espaço para uma extensa e organizada ciclofaixa.
Extensa e organizada, sim. Acredite ou não, é possível atravessar a cidade de leste a oeste nesse lugar reservado às bicicletas.
As bicicletas aqui são bem mais que lazer. Elas são uma opção de transporte. Talvez seja pelo curto verão, talvez seja por costume ou cultura, o fato é que  muita, mas muita gente adota essa opção.
“Mas eu não tenho bicicleta, sou turista.” Meu amigo, isso aqui não é problema.  A prefeitura montrealense oferece o sistema público de bicicletas. Por taxas diárias, mensais ou anuais, qualquer um pode alugar uma das 5 mil bicicletas disponíveis nos 400 pontos de aluguel da cidade. No Brasil isso existe em algumas capitais, mas ainda assim achamos legal informar.
Para tentar mostrar um pouco do que explanamos acima, nós apresentamos neste vídeo como é possível se locomover em Montreal. Seja em ciclofaixas, em metrôs ou simplesmente caminhando.


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quinta-feira, 27 de junho de 2013

Amanhã vai ser maior

Canadá Mobile teve o prazer de poder contribuir com esse movimento que vem diariamente trazendo orgulho aos brasileiros, estejam eles dentro ou fora do país.
Nós fomos as ruas com centenas de outros brasileiros, alguns já residentes, outros apenas de passagem, mas todos, assim como nós, apaixonados pelo Brasil. 





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terça-feira, 18 de junho de 2013

Eu vou bem, obrigado!

O tempo passou, as coisas se acomodaram, tudo estava se encaixando e nos deparamos com nosso primeiro FIM DE MÊS!
A primeira coisa que vem a cabeça de todo brasileiro junto com a expressão FIM DE MÊS é sem dúvida “não vamos fazer nada, precisamos economizar dinheiro”.
Foi aí então, que a boa organização do governo canadense começou a mostrar as asinhas.

A cidade seguiu seu habitual cronograma de eventos, tudo conforme o planejado, mas em paralelo começaram a surgir eventos gratuitos, que em bom português da pra dizer: são uma cacetada! E nós, como bons “jovens-estudantes-estrangeiros-brasileiros” que somos, fomos, obviamente, em busca dessas programações.

34 museus, abertos ao público, divididos em 6 diferentes rotas de ônibus(que circulavam de 20 em 20 minutos) criadas apenas para um único dia:  La Journée des  Musées Montréalais/O Dia dos Museus Montrealenses.
Na primeira metade do vídeo Canadá para todos #1, apresentamos um pouco da organização dessa marcha que vem acontecendo em todo último domingo de maio dos últimos anos. Ainda nesse trecho, exibimos um pouco dos 4 museus que conseguimos visitar optando por uma única rota de ônibus, a rota azul.

Já na segunda parte do vídeo, porém não menos interessante, mostramos o 20º Mondial de la Bière/20º Festival Mundial da Cerveja. Um evento pacífico e organizado que permitiu que empresários, apreciadores e visitantes, apresentassem, degustassem e conhecessem os mais diversos tipos de cerveja de todo mundo.


Vale lembrar que para a produção de todo este vídeo gastamos míseros dólares. Dólares das cervejas que degustamos.


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domingo, 9 de junho de 2013

Lar Doce Lar


Saímos de Pelotas numa sexta-feira às 23h e, depois do trajeto Porto Alegre – Guarulhos – Miami – Montreal (ufa!), atingimos nosso destino na madrugada de domingo, 26 horas depois da largada. 
Poderíamos ter optado por já sair do Brasil com um quarto alugado em uma casa de família local (homestay), o que possibilitaria o convívio direto com a cultura daqui e nos daria maior conforto e segurança, mas o que é fácil demais nos cansa.
Aqui no Canadá é muito comum os estudantes saírem de férias no verão e alugarem seus quartos por alguns meses. É uma opção mais incerta, porém mais barata e ainda podemos escolher onde e com quem vamos morar. INCERTA? BARATA? LIVRE? Essa foi a nossa escolha.
Existem vários sites onde podemos buscar por esse tipo de hospedagem, mas com medo de alugar a distância e se deparar com um apartamento bizarro, numa zona horrível, preferimos correr atrás pessoalmente.
Nossas 3 primeiras noites estavam garantidas em dois hotéis diferentes já que a disponibilidade dos quartos não estava a nosso favor, e ainda tivemos que procurar mais um hotel por mais duas noites até encontrar o apartamento em que estamos hospedados hoje.
Simultaneamente, ainda nos ocupávamos com as aulas, temas refeições, frio, calor, transporte e etc. Mas essa parte a gente ainda vai mostrar nos próximos vídeos. 


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Boa Viagem!

Sejamos Bem Vindos!


Lá por 2007, assistindo a um programa de TV, aprendi um pouco sobre a cultura, hábitos e necessidades de um país repleto de oportunidades. Na época eu ainda estudava e trabalhava e a possibilidade de uma viagem dessas era simplesmente um sonho. Mas olha só, com 80% de sorte e 20% de foco, em outubro de 2012 eu, Marcelo Gafaña, e minha namorada e parceira, Mariana Perera, começamos a planejar uma viagem de 6 meses para esse mesmo país. Os planos deram certos e hoje chegamos aqui, em Montreal, no Canadá, para estudar inglês e francês e conhecer tudo isso que um dia eu vi na TV.
E é isso que o nosso projeto vai mostrar. As primeiras experiências de um casal recém chegado em um novo e desconhecido lugar.
Com publicações no blog e 12 matérias mostrando nosso cotidiano e os encantos da cidade de Montreal, gravados a partir dos nossos celulares, esse é o Canadá Mobile.